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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

POLÊMICA NO SENADO FHC: Brasil precisa de sangue novo


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Ex-presidente afirmou que o Brasil está avançando, mas defendeu que chegou o momento de o País tomar novos rumos
FOTO: AGÊNCIA SENADO
Brasília O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu ontem que o Brasil precisa de "ar novo" e "sangue novo". Em solenidade no Senado de homenagem aos 20 anos do Plano Real, o ex-presidente disse que a democracia requer sempre renovação e que está na hora de mostrar ao País que há caminhos. "É preciso ter coragem para dizer as coisas, sem agressividade, mas com clareza: já está passando da hora, há momentos em que é preciso renovar", afirmou.
Sob risos da plateia, Fernando Henrique disse que a sua geração "já passou". "Somos todos octogenários, nós já morremos". Para ele, é preciso "passar para outra geração", uma vez que o País tem muita gente jovem e com entusiasmo para mudar.
O ex-presidente afirmou que o Brasil está avançando e destacou que é bom que avance mesmo. Mas defendeu que chegou o momento de o País tomar novos rumos. "Nós ainda estamos com os olhos no passado", disse. Ele destacou que a economia contemporânea requer inovação. "Nós descuidamos disso, estamos sentindo que está pulsando e que é preciso de uma nova palavra para abrir novos horizontes para o Brasil", continuou.
Fernando Henrique disse ter sido criticado durante suas gestões porque não foi aprovada uma ampla reforma política. Mas, numa crítica ao governo Dilma Rousseff, disse que o momento chegou diante do quadro de fragmentação partidária. "Agora não dá mais, não dá mais, não é possível conviver com 30 partidos e 39 ministérios. É a receita para a paralisação da administração".
Após a solenidade, petistas rebateram na tarde de ontem as críticas dos tucanos e disseram que coube a Lula "resgatar" os pressupostos da estabilização econômica. A resposta mais enfática coube à ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR).
"Essa tendência de desmerecimento não faz jus à postura de Lula e do PT de apoio ao Real nove anos depois (a partir de 2003), de salvar e resgatar o Plano Real, reafirmando os pressupostos macroeconômicos", discursou a petista.
Em sua fala, ela listou como ameaças à estabilização, entre outros pontos, inflação e juros altos no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002.

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