Pela primeira vez, as siglas encaram eleições gerais e já começam a negociar com outros grupos políticos
As cinco agremiações oficializadas nos últimos dois anos, PROS, SDD, PSD, PPL e PEN, vão participar pela primeira vez de uma eleição estadual no Ceará. As novas legendas já estão estruturando os diretórios e comissões provisórias e negociando com outros grupos para viabilizar o maior número de representantes em casas legislativas.
O presidente do Solidariedade no CE, deputado Genecias Noronha, diz que a sigla deve apoiar o candidato ao Governo indicado por Cid Gomes. Foto: José Leomar
Deferido em 2011, o PSD é uma das maiores legendas do Ceará. Presente em 150 cidades, no pleito de 2012, o grêmio elegeu 29 prefeitos, 18 vice-prefeitos e 236 vereadores. Segundo o presidente do PSD no Ceará, Almicy Pinto, em outubro de 2013, apenas três prefeitos deixaram o partido. Ele confirma que a legenda fará parte da base aliada de Cid Gomes e apoiará a candidatura indicada pelo governador, já que foi Cid um dos responsáveis por estruturar o grêmio no Ceará. "Essa eleição é importante porque vai demonstrar, de fato, a instalação do partido e finalizará o processo de criação da legenda", ressaltou.
O PSD quer eleger oito candidatos a deputado estadual e dois federais. Além de tentar a reeleição dos deputados, o partido pretende eleger o suplente Nenen Coelho, o ex-comandante da Polícia Militar do Ceará, Werisleik Matias, e o empresário Vicente Júnior. Para Federal, Manoel Salviano tenta reeleição e outro nome será definido até fevereiro.
O presidente do Solidariedade (SDD), deputado Genecias Noronha, diz que a legenda está presente em mais de 100 municípios do Estado e tem150 vereadores e dois deputados estaduais (Fernando Hugo e Lucilvio Girão). Serão candidatos Marcos Cals e o ex-prefeito de Alto Santo "Chico Adelmo".
O cantor de forró Wesley Safadão será candidato a deputado federal e fará dobradinha com a mãe, "Dona Bill", que tentará vaga na Assembleia. A mulher de Genecias Noronha, a empresária Aderlania Noronha, será candidata pelo partido ao Legislativo Estadual.
A intenção do partido é eleger três deputados estaduais e dois federais. Genecias afirmou que a agremiação não bateu o martelo sobre a vaga de governador, mas adianta: "É mais provável que apoie o (candidato) do Cid, mas vai depender das negociações".
Presidente do PPL, André Ramos afirmou que o partido tentará eleger pelo menos um deputado estadual e outro federal. "Estamos em busca de coligações e conversando com uma gama grande de partidos", disse, ressaltando que o grêmio está estudando o caso da eleição majoritária, visto que em nível nacional a sigla seguirá com Eduardo Campos, pretenso candidato à Presidência da República. O PPL faz parte do arco de aliança de Cid Gomes, que vai apoiar a reeleição de Dilma Rousseff.
Recém-criada, sigla já tem maioria no CEMaior partido do Ceará atualmente, o Partido Republicano da Ordem Social, o PROS, não tem sequer quatro meses completos de existência e hoje tem cerca de 2.500 filiados, dentre eles 66 prefeitos, 29 vice-prefeitos, cinco deputados federais, 11 estaduais e 303 vereadores. Conta ainda com a força do governador do Estado, do vice-governador, Domingos Filho, do prefeito da Capital, Roberto Cláudio e do presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque.
O objetivo do partido é fazer mais dois nomes para o Legislativo Estadual e para a Câmara Federal. Até o momento, nenhum deputado estadual da sigla demonstrou qualquer interesse em se candidatar a uma vaga federal e nenhum vereador se manifestou querer tentar uma vaga na Assembleia.
Como ex-prefeitos, ex-deputados e até ex-ministros são filiados à sigla há uma forte possibilidade de lançarem nomes para quaisquer uma das vagas que serão abertas no pleito de outubro próximo, mas isso, conforme informações do partido, será debatido através de seminários regionais ao longo do semestre.
Nesses seminários serão debatidos, indicados e definidos quem serão os candidatos nas eleições deste ano. Em relação à campanha majoritária, para Governo do Estado e Senado, a agremiação pretende se reunir com todos os partidos que forma a base de apoio ao Governo "em momento oportuno" para definir quais serão os nomes para compor a chapa para a eleição para governador e senador.
Partido com menos representatividade dos novatos, o Partido da Ecologia Nacional (PEN) está atualmente com pouco mais de 3 mil filiados em todo o Estado em 82 diretórios municipais espalhados pelo Ceará. Ainda não tem nenhum vereador ou deputado filiado no Ceará. Segundo Samuel Braga, presidente da sigla, até o fim desse mês existe a possibilidade de um vereador de Maranguape aderir à legenda. Segundo Braga, o grêmio tem dez nomes para a chapa federal e fará coligação com PTC, PSC, PCdoB e PTN. A intenção é eleger um deputado federal e até três estaduais.
Registrados
Para apresentarem candidatos nas eleições deste ano, os partidos precisariam estar devidamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral até o dia 5 de outubro do ano passado. E ainda, na mesma data, 5 de outubro, um ano antes do pleito, ter todos os possíveis candidatos devidamente filiados para atender as exigências da legislação eleitoral vigente.
Alguns dos novos partidos, em razão de uma brecha na Lei da Fidelidade partidária, receberam alguns políticos, detentores de mandatos, interessados em disputar o próximo pleito por uma legenda nova.
As cinco agremiações oficializadas nos últimos dois anos, PROS, SDD, PSD, PPL e PEN, vão participar pela primeira vez de uma eleição estadual no Ceará. As novas legendas já estão estruturando os diretórios e comissões provisórias e negociando com outros grupos para viabilizar o maior número de representantes em casas legislativas.
O presidente do Solidariedade no CE, deputado Genecias Noronha, diz que a sigla deve apoiar o candidato ao Governo indicado por Cid Gomes. Foto: José Leomar
Deferido em 2011, o PSD é uma das maiores legendas do Ceará. Presente em 150 cidades, no pleito de 2012, o grêmio elegeu 29 prefeitos, 18 vice-prefeitos e 236 vereadores. Segundo o presidente do PSD no Ceará, Almicy Pinto, em outubro de 2013, apenas três prefeitos deixaram o partido. Ele confirma que a legenda fará parte da base aliada de Cid Gomes e apoiará a candidatura indicada pelo governador, já que foi Cid um dos responsáveis por estruturar o grêmio no Ceará. "Essa eleição é importante porque vai demonstrar, de fato, a instalação do partido e finalizará o processo de criação da legenda", ressaltou.
O PSD quer eleger oito candidatos a deputado estadual e dois federais. Além de tentar a reeleição dos deputados, o partido pretende eleger o suplente Nenen Coelho, o ex-comandante da Polícia Militar do Ceará, Werisleik Matias, e o empresário Vicente Júnior. Para Federal, Manoel Salviano tenta reeleição e outro nome será definido até fevereiro.
O presidente do Solidariedade (SDD), deputado Genecias Noronha, diz que a legenda está presente em mais de 100 municípios do Estado e tem150 vereadores e dois deputados estaduais (Fernando Hugo e Lucilvio Girão). Serão candidatos Marcos Cals e o ex-prefeito de Alto Santo "Chico Adelmo".
O cantor de forró Wesley Safadão será candidato a deputado federal e fará dobradinha com a mãe, "Dona Bill", que tentará vaga na Assembleia. A mulher de Genecias Noronha, a empresária Aderlania Noronha, será candidata pelo partido ao Legislativo Estadual.
A intenção do partido é eleger três deputados estaduais e dois federais. Genecias afirmou que a agremiação não bateu o martelo sobre a vaga de governador, mas adianta: "É mais provável que apoie o (candidato) do Cid, mas vai depender das negociações".
Presidente do PPL, André Ramos afirmou que o partido tentará eleger pelo menos um deputado estadual e outro federal. "Estamos em busca de coligações e conversando com uma gama grande de partidos", disse, ressaltando que o grêmio está estudando o caso da eleição majoritária, visto que em nível nacional a sigla seguirá com Eduardo Campos, pretenso candidato à Presidência da República. O PPL faz parte do arco de aliança de Cid Gomes, que vai apoiar a reeleição de Dilma Rousseff.
Recém-criada, sigla já tem maioria no CEMaior partido do Ceará atualmente, o Partido Republicano da Ordem Social, o PROS, não tem sequer quatro meses completos de existência e hoje tem cerca de 2.500 filiados, dentre eles 66 prefeitos, 29 vice-prefeitos, cinco deputados federais, 11 estaduais e 303 vereadores. Conta ainda com a força do governador do Estado, do vice-governador, Domingos Filho, do prefeito da Capital, Roberto Cláudio e do presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque.
O objetivo do partido é fazer mais dois nomes para o Legislativo Estadual e para a Câmara Federal. Até o momento, nenhum deputado estadual da sigla demonstrou qualquer interesse em se candidatar a uma vaga federal e nenhum vereador se manifestou querer tentar uma vaga na Assembleia.
Como ex-prefeitos, ex-deputados e até ex-ministros são filiados à sigla há uma forte possibilidade de lançarem nomes para quaisquer uma das vagas que serão abertas no pleito de outubro próximo, mas isso, conforme informações do partido, será debatido através de seminários regionais ao longo do semestre.
Nesses seminários serão debatidos, indicados e definidos quem serão os candidatos nas eleições deste ano. Em relação à campanha majoritária, para Governo do Estado e Senado, a agremiação pretende se reunir com todos os partidos que forma a base de apoio ao Governo "em momento oportuno" para definir quais serão os nomes para compor a chapa para a eleição para governador e senador.
Partido com menos representatividade dos novatos, o Partido da Ecologia Nacional (PEN) está atualmente com pouco mais de 3 mil filiados em todo o Estado em 82 diretórios municipais espalhados pelo Ceará. Ainda não tem nenhum vereador ou deputado filiado no Ceará. Segundo Samuel Braga, presidente da sigla, até o fim desse mês existe a possibilidade de um vereador de Maranguape aderir à legenda. Segundo Braga, o grêmio tem dez nomes para a chapa federal e fará coligação com PTC, PSC, PCdoB e PTN. A intenção é eleger um deputado federal e até três estaduais.
Registrados
Para apresentarem candidatos nas eleições deste ano, os partidos precisariam estar devidamente registrados no Tribunal Superior Eleitoral até o dia 5 de outubro do ano passado. E ainda, na mesma data, 5 de outubro, um ano antes do pleito, ter todos os possíveis candidatos devidamente filiados para atender as exigências da legislação eleitoral vigente.
Alguns dos novos partidos, em razão de uma brecha na Lei da Fidelidade partidária, receberam alguns políticos, detentores de mandatos, interessados em disputar o próximo pleito por uma legenda nova.
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