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sábado, 18 de janeiro de 2014

Ceará participa com 0,59% das exportações 18.01.2014



Pauta concentrada em poucos produtos e infraestrutura deficiente resultam na pequena participação
Longe, muito longe ainda, de se tornar um Estado exportador, com pauta concentrada e participação de apenas 0,59% de tudo o que o Brasil vende para o exterior, o Ceará segue tentando ampliar a sua balança comercial, após três anos de queda. No entanto, apesar da seca que assola o semiárido nordestino, do atraso nas obras de expansão do Porto do Pecém e da retração da economia mundial, as exportações de 2013 registraram aumento de 12,1% sobre 2012, representando o maior valor desde 2009, com US$ 1,4 bilhão.

As vendas do Ceará para o exterior em 2013 registraram aumento de 12,1% sobre 2012, somando US$ 1,4 bilhões, maior valor desde 2009 FOTO: KID JÚNIOR

E poderia ter sido melhor, não fossem as quedas acentuadas nas vendas externas de têxteis (-20,9%); ceras vegetais (-20,7%); couros e peles (-5,7%); de castanha de caju (-26,6%) e calçados (-4%). Esses produtos, somados às vendas de combustíveis, óleos minerais e frutas, responderam por mais de 70% de tudo o que foi exportado pelo Ceará em 2013, confirmando a concentração da pauta exportadora do Estado.

Balança comercial
No acumulado de 2013, o óleo combustível do tipo "fuel-oil" foi o produto mais exportado, com US$ 239 milhões, seguido pelos calçados, com US$ 115,4 milhões, e pela castanha de caju, com exportações de US$ 109,8 milhões. Os calçados, com US$ 42,6 milhões, e as ceras vegetais de carnaúba, com US$ 53 milhões, foram produtos que registraram queda acentuada nas exportações nos 12 meses de 2013 sobre 2012, respectivamente, de 27,7% e 20,7%.

Já "partes de outros motores/geradores/grupo eletrogeradores"; que registraram vendas de US$ 37,8 milhões; melões frescos, com vendas de US$ 88,7 milhões e os calçados de borracha, que somaram US$ 97,6 milhões, são os destaques positivos nas vendas externas, com incrementos respectivos de 139,5%; 12,9%; e 9,6%.

Com pauta de exportação concentrada e com importações da ordem de US$ 3,3 bilhões, - incremento de 15,3% em relação a 2012 - o saldo da balança comercial cearense fechou 2013 no vermelho, com déficit de US$ 1,88 bilhão. As informações são do estudo Ceará em Comex, do Centro Internacional de Negócios, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

De acordo com o documento divulgado ontem, o saldo negativo na balança comercial do Ceará foi motivado, sobretudo, pelo somatório da redução das vendas dos importantes setores exportadores, e do forte incremento nas importações de combustíveis e óleos minerais (95,2%); cereais (44,8%); e ferro e aço (36,7%). Do lado das importações, o Estado continua com participação em torno de 1% desde 2009, registrando 1,38%.

Importações
Conforme o estudo, grande parte das importações cearenses está ligada às obras estruturantes em construção no Estado, além de insumos para os moinhos e para a indústria. Considerados como investimentos, a expectativa é que essas importações gerem efeitos positivos futuros na balança comercial cearense.

O aumento de 95,2% nas importações de combustíveis e óleos minerais, em 2013, sobre 2012 (em valores nominais, de US$ 394 milhões para US$ 769,1 milhões), e os US$ 615,2 milhões importados de ferro e aço (incremento de 36,7%) foram, em grande parte, os principais motivadores da elevação das compras no Estado.

15º no ranking
Diante desse cenário, o Ceará permanece na 15ª posição entre os estados brasileiros exportadores. São Paulo (com US$ 56,3 bilhões), Minas Gerais (com US$ 33,4 bilhões) e Rio Grande do Sul (com US$ 25,1 bilhões) correspondem a quase metade de todas as vendas externas brasileiras em 2013. Em relação ao Nordeste, a participação cearense nas exportações da região aumentou no período 2012-2013, passando de 6,75% para 8,22%. 

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