Agentes penitenciários e policiais militares entraram em confronto no começo da noite de ontem, a cerca de 100 metros do Palácio da Abolição. Segundo a direção do Sindicato dos Agentes e Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindasp-CE), dois servidores ficaram feridos por tiros de bala de borracha e um terceiro passou mal ao inalar gás lacrimogêneo.
Segundo a assessoria de comunicação do Sindasp, os agentes realizaram uma manifestação em frente à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e seguiram em caminhada para o Palácio da Abolição.
Conforme o Sindasp, os participantes do protesto sentaram no chão no cruzamento da Avenida Barão de Studart com a Rua Pereira Filgueiras. Nesse instante, de acordo com relatos dos manifestantes, teve início a ação dos PMs, que dispararam tiros de balas de borracha e bombas de gás. Conforme o major Alexandre Ávila, comandante do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), os agentes obstruíram a via e os policiais tiveram que agir para liberar o trânsito. A respeito dos disparos de balas de borracha, o oficial afirmou que "houve resistência e teve que ser usada a força necessária para a desobstrução da via".
Paralisação
Alegando não ter nenhum avanço nas negociações, a categoria ameaça paralisar às atividades no próximo sábado. A Sejus informou que, no dia 17 de fevereiro, recebeu a direção do Sindasp-CE. "No encontro, a secretária Mariana Lobo recebeu a nova pauta de reivindicações da categoria e pediu um prazo de 30 dias para levar as demandas ao Governo. Ainda assim, o Sindicato continua levando à imprensa a ameaça de paralisação".
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