OS DESAFIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DO CEARÁ EM 2014 - Barroquinha Verdade
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

OS DESAFIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DO CEARÁ EM 2014



http://imgs.opovo.com.br/app/noticia_132346504881/2014/01/21/3194108/2101CD0410.jpgNum Estado como o Ceará, que somente em 2013 registrou 4.462 casos de homicídios, 54.668 de roubo e 57.493 de furto, o desafio posto para 2014 é enorme. Em ano de eleição, o governador Cid Gomes (Pros) aposta todas as fichas em uma nova política pública de segurança, que propõe metas e premiações como principal estratégia para reduzir os índices de criminalidade. Mas até que ponto essa metodologia é eficaz? Existe uma média tolerável para os números da violência? O que a experiências de nossos vizinhos do Nordeste nos dizem?
Segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde (MS), somente em 2011, 52.807 brasileiros foram assassinados em território nacional. A taxa foi de 27,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Enquanto isso, no mesmo período, o Ceará registrou uma taxa de 32,7 homicídios. De lá pra cá, a situação só piorou. Conforme o último balanço apresentado pela Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), 4.449 assassinatos foram registrados no ano passado, elevando para 50,8 nossa taxa de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que incluem homicídios, latrocínios e lesões seguidas de morte. Embora a SSPDS ainda não tenha divulgado as metas estipuladas para a redução da violência no Ceará, é bem provável que sigamos os exemplos de outros estados que já adotaram esse modelo de política pública. Em sua maioria, escolheram justamente a média nacional como objetivo, ainda que em longo prazo, estabelecendo uma redução anual de 6% nos casos de CVLI. “Considero a média nacional um bom parâmetro. Mas depende do delito. Ela pode servir de referência paras casos de homicídio, que devem ser trabalhados em longo prazo, que ocorrem por diversas motivações. Já os casos de roubo e furto podem ter reduções mais rápidas, com a presença da Polícia nas ruas. O certo é que não podemos adiar muito. Temo de tomar medidas hoje, para termos boas repercussões daqui a alguns anos”, avalia o coordenador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV) da Universidade Federal do Ceará (UFC), professor César Barreira.
com informações do O Povo

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